domingo, 12 de julho de 2015

Christopher Nolan merece uma página no Facebook.

Pelo menos.
E muito mais.
Tendo dirigido alguns dos mais populares e bem executados filmes dos últimos 15 anos, o inglês Christopher Johnathan James Nolan nasceu em Londres, Reino Unido em 30 de Julho de 1970.
Entre seus filmes, encontra-se Insomnia, Memento, Inception, a trilogia Batman - a melhor até agora e dificilmente superável - e Interestelar, um épico de ficção científica complexo, ousado e emocionante sem deixar de fazer pensar.
Uma página no Facebook o homenageia. Página do Facebook sobre Christopher Nolan.
Mais sobre Nolan, sua carreira, seus planos para o futuro e seus filmes examinados em minúcias aqui nos próximos artigos a serem publicados.

Entrevista com Christopher Nolan sobre Interestelar.

sábado, 11 de julho de 2015

Mundo Jurássico. Parte 1

Então aqui está minha mais tenebrosa confissão de uma geek de filmes: eu não considero o original Jurassic Park (Parque dos Dinossauros. Não dava para terem traduzido literalmente para Parque Jurássico) como um clássico inatacável. Eu sei que isso não faz muito sentido considerando meu amor pelos filmes de Spielberg, filmes de monstros, ficção científica e dinossauros. Mas aqui vamos nós.
É um grande filme - kilômetros a frente do que qualquer outro realizador teria feito com o mesmo material dado na mesma época, como se espera de Steven Spíelberg - e o filme merece seu lugar no pedestal pelas suas partes icônicas e efeitos inovadores na indústria dos Efeitos Especiais, não há dúvida sobre isso. Mas medido por seus méritos de longo prazo?


É um destacado membro do Clube 3 Estrelas de Spielberg, encontrando-se orgulhosamente entre Minority Report, Temple of Doom e A Última Cruzada, pra ser honesta), Amistad, etc., mas "apenas" isso. E embora eu pegue a ideia de que o filme seja a versão Milenar de Tubarão, desculpe, mas Tubarão É Tubarão. Não tem igual e não foi superado por Spielberg.
Eu trago o assunto à baila principalmente para dar ao leitor algum contexto para processar esta revisão do filme: Se você está procurando por alguém que vê o primeiro filme da franchise como escritura sagrada e lhe diz que alguém foi lá e colocou uma máscara dos óculos de Groucho Marx no Davi de Michelangelo, não é isso. Mas se você é a pessoa que acha que o filme está mais na categoria de UM MILHÃO DE ANOS A.C./ QUANDO OS DINOSSAUROS REINAVAM NA TERRA/KING KONG, então bem vindo a bordo.

(Spoilers adiante, embora em minha opinião as mais importantes não estão aí)

Desde que eu não mencionei anteriormente, as duas sequências, eu posso deixar de lado de modo geral. O Mundo Perdido tem uma fantástica série de ações enfiadas aleatoriamente numa trama maldosa e sinistra enquanto que Jurassic Park III é um filme B bem sucedido, mas só isso. De muitas maneiras, Jurassic World (que até aqui eu me recusei a me referir a ele com o medonho título da tradução feito para a compreensão de crianças de até 4 anos de idade, "O Mundo dos Dinossauros", está mais para fazer publicidade dos Tellitubbies) é a sequência que a franquia estava esperando: é claramente (ruidosamente, de fato, se dirigindo ao território de Aliens, isto é, uma extensão maior, mais rápida, mais cruenta, gráfica da experiência original, trocando suspense crescente e gradual por ação desenfreada. Uma boa ideia, mas seguida talvez um tanto servilmente: velocidade e eficiência são uma coisa, mas aqui está um filme que tem tanta pressa de chegar à parte boa que quase esquece do primeiro ato.

Essa falta de vontade de levar o filme mais devagar no começo é uma decepção, desde que a preparação para como esse mundo funciona parece ser bem interessante para merecer outro passeio no trenzinho de boas vindas (lembra do primeiro filme quando o criador do Parque leva os visitantes num trenzinho explicando como tudo começou e como funciona?). Nossa história: Décadas depois dos desastres do Jurassic Park original, a corporação InGen especificamente quando o exuberante bilionário Indiano compra a "reserva" de dinossauros clonados e realiza completamente o sonho do seu falecido funadador de torná-la num destino turístico e um pouco mais num tipo de Sea Wolrd. Mesmo assim, no fundo ele é ainda um outro exêntrico que não economiza nada para deliciar os turistas e se preocupa mais com lucros de de-extinguir dinossauros...

...infelizmente, todo mundo também se preocupa com lucros e conforme o filme propriamente inicia a nova chave para criar mais lucros parece estar mexendo com a genética dos dinossauros para criar versões ainda maiores, mais assustadoras, com o objetivo de impressionar o público já calcinado onde o velho T-Rex se tornou lugar-comum.
O protótipo para essa nova aventura é o Indominus Rex, um"híbrido" criado em laboratório que é basicamente mais ágil e maior que o T-Rex e com mãos usáveis que os seus criadores descobrem tarde demais, é muito mais inteligente do que supunham a ponto de planejar uma fuga de sua jaula e "perturbada" (é uma fêmea) pelas circunstâncias de seu desenvolvimento o bastante para iniciar uma onda de matança dino-contra-dino que em breve coloca em perigo o parque lotado de turistas - e em particular os jovens sobrinhos da cientista-chefe Claire (Bryce Dallas-Howard).


sexta-feira, 10 de julho de 2015

HITMAN: Agente 47.

Dirigido por Alekxander Bach e estreando Rupert Friend (da série Homeland) como um agente com habilidades incomuns, esse filme é esperado com grande expectativa por fãs de ação. Mesmo que ação sem justificativa. Ação por ação. Espero que o filme não decepcione e seus efeitos digitais que são praticamente os atores coadjuvantes do filme, senão os principais, não o tornem uma sessão pipoca para viciados em videogames.
Paul Walker, o car racer da série Fast and Furious estava escalado para ser o protagonista do filme, mas sua morte em 30 de Novembro de 2013 mudou os planos. Talvez tenha sido melhor.
O trailer, como todos os trailers, é eye-candy. Feito para impressionar e pressionar os fãs do tipo de filme a entrarem na fila com mais de um mês de antecedência para comprar as entradas.
Só darei meu veredicto sobre o filme em Agosto, quando o filme estreia. Até lá, pouparei-me de críticas ou elogios. Espero que o filme seja melhor do que o trailer. Não porque o trailer seja ruim, mas porque muitos trailers mostram mais do que os filmes que divulgam realmente têm.
Trailer de HITMAN - AGENTE 47. LEGENDADO

quinta-feira, 9 de julho de 2015

The Walking Dead 6.

The Walking Dead 6



The Walking Dead, a genial reinvenção do batido e popular tema dos mortos-vivos (referidos frequente e equivocadamente como "zumbis") criado por Frank Darabont continua bombando em todo lugar onde os mortos voltam da morte e vem almoçar, ou jantar, os vivos.
A produção é da A.M.C., originalmente American Movie Classics. Resolveram ampliar o cardápio e agora, felizmente, investem em séries de qualidade.
A temporada 6 deve começar em Outubro de 2015, tipicamente no outono americano, na época de Halloween. Bem apropriado. Bem atmosférico.

Dublagem e legendagem em português.


Algo que notei quando resolvi assistir a um episódio dublado - porque estava com gente que não conhece inglês - foi que todas as personagens se referem unanimemente aos Walkers como...zumbis. Sim, apenas zumbis.
A dublagem e a legendagem tipicamente desrespeitam as características originais, deturpam o sentido das coisas, estragam os trocadilhos, tiram a graça das piadas, algumas que só podem ser compreendidas se ouvidas em inglês. Mas deixar de traduzir fielmente a nomenclatura dos mortos-vivos como são apresentados no original, realmente, foi a gota d'àgua.

https://www.youtube.com/watch?v=DhYyFSFed0g

Walkers and Biters.

No original, no programa origial, em inglês, ao contrário da barbaridae infame e primária que os dubladores e legendadores fazem em português, nós temos 13, sim, eu disse 13 (TREZE) variações que, com um pouco mais de inteligência, poderiam ser traduzidas adequadamente em português.
Lembrem-se que, no Universo de The Walking Dead, ninguém nunca ouviu a palavra 'zombie'. Não existem filmes de George Romero, não existem filmes sobre 'zumbis'. Mas os 'brilhantes' dubladores e legendadores, jamais pensaram nisso. Afinal, eles não vivem perto dos estúdios da A.M.C., não conhecem Hollywood, não têm respeito pelo público brasileiro que lhes paga para dublarem e legendarem os episódios.
Idiotas. Acham que todo fan da série é uma besta. Mas não somos e sabemos que zumbi é a ÚNICA palavra NUNCA usada na série. As palavras usadas por aquele povo que se viu numa situação inusitada são:

-Walkers
-Biters
-Cold Bodies
-Creepers
-Dead Ones
-Floaters
-Geeks
-Lamebrains
-Lurkers
-Monsters
-Roamers
-Rotters
-Skin Eaters

Continua sendo uma das melhores séries da TV americana até hoje.

Há previsões de que chegará a ter não menos do que 12 ou 13 temporadas.
Mas isso fica para um próximo post.